quarta-feira, 15 de julho de 2009

Relação Interespecífica evidente


Epysirphus balteatus (De Geer, 1776) - Essa espécie é facilmente identificável devido ao seu abdomen anelado intercalado de laranja e preto, além de duas bandas suplementares sobre os segmentos abdominais. Os adultos dessa espécie se alimentam unicamente de pólen, néctar e melado.
Alguns estudos científicos relacionados com a luta biológica demonstram que esses pequenos insetos realizam ajuda preciosa na agricultura, pois são um dos principais predadores de pulgões nas plantas, além de serem responsáveis na polinização de várias espécies vegetais.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Responsáveis na manutenção dos ecossistemas

Doxocopa laurentia (Godart 1820) - Nymphalidae - Essas borboletas costumam voar em locais abertos e com muita luz, sendo que os machos são territoriais. As asas, tanto dos machos quanto das fêmeas dessa espécie acabam em um prolongamento agudo. Suas larvas se desenvolvem alimentando-se de folhas de Celtis spinosa (Taleira).

quinta-feira, 2 de julho de 2009

O resgate do Savacu

O projeto Biogeografando na Mata Atlântica foi criado porque imagino que a educação é um dos instrumentos mais importantes e com maior poder de multiplicação e disseminação de idéias das práticas conservacionistas na busca de um modo de vida sustentável. É também o caminho mais apropriado para trabalhar as diferentes realidades, as especificidades socioculturais e os interesses das comunidades que vivem em áreas prioritárias para a conservação do patrimônio natural, como é o caso da Ilha de Santa Catarina. Desde o primeiro dia em que começamos com esse projeto muitos momentos inusitados ja presenciamos. No entanto, no inicio da semana, mais precisamente no dia 30/06, durante saida de campo com meus alunos nos deparamos com uma cena bastante triste, ous seja, encontramos um lindo indivíduo da família Ardeidae o savacu (Nycticorax nycticorax) preso em um arame farpado próximo ao local onde costumamos fazer nossas observações. No mesmo momento, fomos até o animal, sendo que o local é de dificil acesso. Eu e mais dois alunos (Charles Gomes e Jardel Silveira) entramos no rio e o resgatamos da forma como podíamos. Fiz uma análise rápida na aves e decidimos levar para o CETAS do Rio Vermelho, local adequado para recuperar animais silvestres, ja que o animal apresentava fratura exposta na pata direita. O momento causou alvoroço na escola, enquanto andávamos com aquela grande e bela ave pelos seus corredores. Os alunos ficaram bastante eufóricos com o resgate, pois segundo eles, "conseguimos salvar um indivíduo de nossa fauna silvestre que corria o risco de morrer". Esperamos que esse animal volte ao seu habitat natural o mais rápido possível.